Livro de Kirtan
Nivedana
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1
- gopīnāth, āmāra upāya nāi
- tumi kṛpā kari āmāre la-ile
- saṁsāre uddhāra pāi
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gopīnāth–Ó Gopīnāth āmāra nāi–eu não tenho upāya–saída. [Apenas se] tumi–Você kṛpā kari’–misericordiosamente āmāre–me la-ile–resgatar pāi–irei obter uddhāra–liberação saṁsāre–do mundo material.
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Ó Gopīnāth, eu não tenho saída. Apenas se Você misericordiosamente me resgatar, eu serei liberto do saṁsāra.
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2
- gopīnāth, paḍechhi māyāra phere
- dhana, dārā, suta ghirechhe āmāre
- kāmete rekhechhe jere
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gopīnāth–Ó Gopīnāth paḍechhi–eu caí phere–nos perigos māyāra–da ilusão. dhana–Riqueza d ārā–esposa, [e] suta–filhos āmāre–me ghirechhe–cercaram [e a] kāmete–luxúria jere rekhechhe–[me] dominou.
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Ó Gopīnāth, eu caí nos perigos da ilusão. Riqueza, esposa, e crianças me cercaram, e a luxúria me dominou.
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3
- gopīnāth, mana ye pāgala mora
- nā māne śāsana sadā achetana
- viṣaye rayechhe bhora
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gopīnāth–Ó Gopīnāth mora–minha mana–mente ye–que [é] pāgala–louca [e] māne nā–não segue [nenhuma] śāsana–disciplina [ela está] sadā–sempre achetana–fora dos sentidos [e] r ayechhe–está bhora–absorvida viṣaye–no mundano.
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Ó Gopīnāth, minha mente é louca e não se submete a nenhuma disciplina. Ela está sempre fora dos sentidos e absorta em mundanidade.
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4
- gopīnāth, hāra ye menechhi āmi
- aneka yatana ha-ila viphala
- ekhana bharasā tumi
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gopīnāth–Ó Gopīnāth, āmi–eu menechhi–aceitei hāra–a derrota. ye–Assim [meus] aneka–numerosos yatana–esforços ha-ila–têm sido viphala–inúteis. ekhana–Agora tumi–Você [é minha] bharasā–esperança.
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Ó Gopīnāth, eu aceitei a derrota. Todos os meus esforços têm sido inúteis. Agora, Você é minha esperança.
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5
- gopīnāth, kemane ha-ibe gati
- prabala indriya vaśī-bhūta mana
- nā chhāḍe viṣaya-rati
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gopīnāth–Ó Gopīnāth, kemane–como ha-ibe–haverá gati–progresso? [Minha] mana–mente vaśī-bhūta–controlada [pelos] prabala–poderosos indriya–sentidos chhāḍe nā–não abandona [seu] rati–apego viṣaya–ao mundano.
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Ó Gopīnāth, como vou progredir? Minha mente, controlada pelos poderosos sentidos, não desiste de seu apego ao mundano.
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6
- gopīnāth, hṛdaye vasiyā mora
- manake śamiyā laha nija-pāne
- ghuchibe vipada ghora
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gopīnāth–Ó Gopīnāth, [por favor] vasiyā–sente-se [em] mora–meu hṛdaye–coração, śamiyā–subjugue [minha] manake–mente [e] laha–leve-me nija–em Sua pāne–direção. ghuchibe–Você precisa dissipar [todo] vipada–perigo [e] ghora–escuridão.
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Ó Gopīnāth, por favor, sente-se em meu coração, subjugue minha mente, e me leve para Ti. Dissipe todo o perigo e escuridão.
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7
- gopīnāth, anātha dekhiyā more
- tumi hṛṣīkeśa hṛṣīka damiyā
- tāra’ he saṁsṛti-ghore
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gopīnāth–Ó Gopīnāth, tumi–Você [é] hṛṣīka-īśa–o Senhor dos sentidos. dekhiyā–Vendo more–me anātha–desamparado damiyā–subjugue [meus] hṛṣīka–sentidos [e] he–oh! tāra’–liberte [me] ghore–da escuridão saṁsṛti–do mundo material.
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Ó Gopīnāth, Você é o Senhor dos sentidos. Vendo me desamparado, subjugue meus sentidos e me liberte da escuridão do saṁsāra.
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8
- gopīnāth, galāya legechhe phā̐sa
- kṛpā-asi dhari’ bandhana chhediyā
- vinode karaha dāsa
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gopīnāth–Ó Gopīnāth, phā̐sa–um nó legechhe–foi colocado galāya–em volta [do meu] pescoço dhari’–tomando asi–a espada kṛpā–de [Sua] misericórdia [por favor] chhediyā–corte [minha] bandhana–escravidão [e] karaha–faça vinode–Bhakti Vinod [seu] dāsa–servo.
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Ó Gopīnāth, um nó foi colocado em meu pescoço. Tomando a espada de Sua misericórdia, por favor corte minha escravidão e faça Bhakti Vinod Seu servo.
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- (he govinda! gopīnātha!)
- (ei bār āmāy dayā kara he govinda! gopīnātha!)
- (bahu janme aparādhī he govinda! gopīnātha!)
- (lakṣa lakṣa janam gela he govinda! gopīnātha!)
- (śrī charaṇe śaraṇ nilām he govinda! gopīnātha!)
- (śrī charaṇe sevā diyā he govinda! gopīnātha!)
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Ó Govinda! Ó Gopīnāth! Neste momento seja misericordioso. Tenho sido um ofensor por muitos nascimentos. Milhões de nascimentos se passaram. Me dê a sombra de Seus pés. Eu me rendi aos Seus pés. Me dê o serviço de Seus pés. Ó Govinda! Ó Gopīnāth!